Atualmente, estamos vivendo uma nova revolução industrial, ou melhor, a quarta revolução industrial. O mundo evoluiu, e com isso surgiram novas modalidades profissionais, novas formas de se fazer e monetizar as ideias, “novos negócios”. As empresas já não evoluem ou surgem como antigamente, seus valores mudaram. Como novo conceito podemos citar as “Startups“, empresas que são criadas a partir de um modelo de negócio, repentinamente, na qual se aperfeiçoam, desenvolvem, criam maturidade a partir das novas experiência e soluções. Para exemplificar novos valores, podemos citar o Facebook, cujo maior valor está nas “informações” que são compartilhadas na rede social mundialmente.
O mercado de trabalho tem cobrado cada vez mais especialização dos recursos humanos para que eles não caiam em estagnação. A mão de obra especializada tem sido mais exigida, o profissional padrão de antes não tem mais o mesmo espaço no mercado de hoje. A mão de obra vem sendo automatizada, substituída por computadores, robôs que são capazes de executar atividades repetitivas com mais rapidez, mantendo um mesmo padrão de qualidade. A “Inteligência artificial – IA” é a capacidade de fazer com que o computador simule o raciocínio humano; e está presente dentro das organizações, dentre as diversas áreas de atuação. Podemos citar como exemplo de uso da IA os “Chatbot“, programas de computadores que são utilizados para substituir recursos humanos em atendimentos aos cliente por meio de um ambiente virtual; outro exemplo a ser citado, em 2008 defendi a dissertação de mestrado, a qual teve como produto um protótipo de software que utiliza técnicas de IA que são aplicadas na EAD – Ensino a distância (Freitas, E. H; Integrando Técnicas de Planejamento apoiado em Inteligência Artificial e Workflow na geração de Modelos aplicados ao Ensino a Distância – 2008). Outros exemplos podem ser encontrados no artigo escrito pela Profª. Mestre em IA – Cristiane Divina Lemes Hamawaki.
Toda essa evolução só é possível devido aos avanços tecnológicos. A evolução dos hardwares e softwares, a forma de comunicação com o surgimento da internet, e logo em seguida, a Internet das coisas, que visa manter conectados diversos equipamentos, têm permitido que essa evolução aconteça. O mercado exige que seus profissionais se especializem, que desenvolvam novas habilidades, que tenham capacidade de raciocínio rápido, que pensem “fora da caixa” com soluções inovadoras e muitas vezes simples, que saibam trabalhar em equipe, e que as novas ideias sejam debatidas em grupos, como por exemplo os “Hackathons“, eventos que reúnem profissionais de diversas áreas com objetivo de debater ideias para que surjam novas soluções.
Portanto, essa nova era, acima de tudo, valoriza a informação. O futuro está diretamente ligado na interpretação e ação diante dos dados. Dados estes coletados pelos sistemas, os quais permitirão desenvolver soluções cada vez mais personalizadas para atender a cada perfil de consumidor. O profissional que atender a essa nova demanda sairá na frente dos concorrentes do mercado.
Fica a dica: ao fazer a escolha de uma área a seguir profissionalmente, escolha aquela que lhe trará satisfação, que fará sentir-se realizado, pois a necessidade de atualização e novos aprendizados é constante. Lembre-se, seja qual for a sua área, EVOLUA para não se ESTAGNAR. Busque aprimorar seus conhecimentos e fique sempre antenado as exigências do mercado.
Prof. Me. Everton Hipólito de Freitas
IMEPAC – Análise e desenvolvimento de sistemas