É notória a evolução educacional advinda de pesquisas feitas em diversas partes do mundo e por vertentes pedagógicas e psicológicas. Alguns pesquisadores de comportamento deram início a essas descobertas dos processos de aprendizagem, como Pavlov e Skinner, abrindo caminho para que outros pudessem mergulhar mais fundo nesse universo, como Piaget e Vygotsky. Mais recentemente surge nesse cenário autores como Paulo Freire, que transcendem os conceitos de comportamento humano para os modelos de aprendizagem significativas.
Com a evolução das pesquisas sobre comportamento humano e o processo de aprendizagem, confirma-se que a educação pode ocorrer em qualquer lugar, não necessariamente na escola que, apesar de ser um lugar privilegiado para tal, não é o único lugar possível de realização de processos educativos.
Para Saraiva; Aquino (2011) a Pedagogia é uma ciência que tem como objeto de estudo a teoria e a prática da educação, compreendida nos espaços escolares e não escolares. A educação não formal tem se tornado, também, um campo emergente para os profissionais da área, podendo estes planejar, acompanhar, coordenar, executar e avaliar projetos e experiências educativas não escolares.
O desenvolvimento de processos consistentes voltados para a qualidade em educação é uma busca constante das instituições de ensino, mas também das organizações, que já entendem que a gestão do conhecimento é uma importante estratégia para a perenidade de seus negócios.
Peter Senge, em seu livro A Quinta Disciplina, cita que “as melhores organizações do futuro serão aquelas que descobrirão como despertar o empenho e a capacidade de aprender das pessoas em todos os níveis da organização”. Para o autor, as empresas terão que se converter em organizações de aprendizagem.
Assim como a educação não se restringe à escola, a atuação do pedagogo também não é limitada. É preciso que ele esteja inserido em um contexto de transformações sociais. Para isso, a prática pedagógica do pedagogo e as reflexões sobre as diversas formas e papéis na sociedade precisam ser rediscutidas, visto que esse profissional pode exercer ações nos mais diversos espaços e de forma mais abrangente.
A ampliação do campo de ação do pedagogo, em correspondência com a amplitude cada vez maior das práticas educativas na sociedade, leva também ao aparecimento de operadores do processo educativo para além do educador escolar. Com isto, aqueles elementos constitutivos da relação pedagógica vão adquirindo outras acepções de aluno e educador. (LIBÂNEO, 1999, p. 48)
Aqui no nosso blog do IMEPAC você já teve a oportunidade de conferir outras matérias voltadas aos processos de aprendizagem que consideram espaços, meios e objetivos diferentes, e todas elas apresentam uma figura comum: o pedagogo.
No curso de Pedagogia do IMEPAC nossos alunos são capacitados para atuar nos processos de aprendizagem formal e informal, considerando os aspectos relacionados à construção do conhecimento pedagógico e à capacitação de profissionais de uma organização. Entendemos que nossos alunos são formados com total capacidade, e capacitação, para que possam fazer a diferença ao ensinar pessoas, sejam crianças, jovens ou adultos.
Quer saber mais sobre esse assunto e estar atualizado(a) sobre tudo o que acontece em nosso curso de Pedagogia? É super fácil, basta seguir nosso perfil no Instagram @pedagogiaimepac e vir estudar conosco, aqui aprendemos e crescemos juntos!
Por: Danilo Faria de Moura
Professor do curso de Pedagogia do IMEPAC
Referências
AQUINO; S. L.; SARAIVA; A. C. L. C. O pedagogo e seus espaços de atuação nas Representações Sociais de egressos do curso de Pedagogia. Educação em perspectiva, Viçosa, vol. 2, n. 2, p. 25, jul./dez. 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina. São Paulo: Editora Best Seller, 1990.