O Expresso Saúde do IMEPAC, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Araguari realizará atendimentos em esquema de plantão neste carnaval com objetivo de atender, diagnosticar e tratar pacientes com dengue e suspeita de dengue na cidade.
Profissionais do IMEPAC e do município prestarão esse serviço no Posto Avançado de Coleta Externa, o Pace, que fica na Av. José Carrijo, 205, centro. Os atendimentos começarão nesta sexta-feira, 01 de março, e acontecerão até na quarta-feira de cinzas entre as 7h e as 17h.
“Vamos organizar salas de hidratação em uma unidade de referência no centro da cidade no local destinado ao PACE (Posto Avançado de Coleta Externa) para ampliar o acesso das pessoas à hidratação precoce nos casos suspeitos de dengue. A hidratação efetiva é a etapa principal do protocolo de manejo clínico da dengue e realmente é o que salva vidas e evita a Dengue grave”, explicou a médica responsável pela ação, Drª Marislene Pulsena da Cunha Nunes, coordenadora da Atenção Primária e docente do curso de medicina do IMEPAC.
A hidratação será feita via oral ou endovenosa, dependendo da necessidade do paciente, e além deste serviço também será feita a coleta de sangue para contagem de plaquetas, avaliação da hidratação e a sorologia para a confirmação da suspeita da dengue.
O laboratório de referência também funcionará em esquema de plantão. “A equipe de enfermagem, mediante a solicitação médica, coletará as amostras de sangue dos pacientes, que serão imediatamente enviadas ao laboratório para avaliação do hematócrito e plaquetas, determinantes do manejo clínico do paciente. Além disto, todos os pacientes atendidos receberão um formulário de encaminhamento para coleta da sorologia para dengue, a ser realizada no sexto dia dos sintomas, para confirmar o caso de Dengue”, complementou Drª Marislene.
As equipes também farão as notificações sobre os casos de dengue. Ainda segundo a Drª Marislene, de janeiro até agora foram 800 notificações em Araguari, mas a expectativa é que haja mais casos de suspeita e de dengue na cidade devido ao número de consultas realizadas neste período. A equipe acredita que esteja havendo uma subnotificação desses casos. “Notificar é preciso e obrigatório para que as ações de vigilância epidemiológica e de combate ao vetor sejam implementadas”, finalizou.