Nesta semana, colaboradores do IMEPAC participaram de mais um módulo do curso de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), oferecido pela instituição e organizado pelo NAAP (Núcleo de Acessibilidade e Atendimento Psicopedagógico).
Segundo Juliano Marques, psicólogo responsável pelo NAAP e tradutor/intérprete de LIBRAS, em torno de 70% do conteúdo contempla sinais como saudações, cursos, de departamentos da instituição e documentações. Para facilitar o processo ensino-aprendizagem são inseridas dinâmicas nas aulas, dentre elas, de como atender uma pessoa surda que deseja fazer a sua matrícula, por exemplo.
“O surdo que passa no vestibular precisa, em seguida, fazer todo o processo de matrícula. Inicialmente ir ao protocolo com os documentos necessários, em seguida secretaria e departamento financeiro, assim, principalmente os colaboradores desses setores, e de outros que têm contato direto com o aluno, foram incentivados a participarem do curso.
Desse modo, a capacitação objetiva oferecer esta experiência, algo próximo da realidade”, destacou Juliano.
O discente surdo do 7º período do curso de Pedagogia, Marcos Vinícius Guimarães Ferreira, e também colaborador do IMEPAC, participa das aulas e tem motivado os colegas a aprenderem a língua de sinais.
Ele conta que a deficiência auditiva não limita o seu crescimento profissional. “Consigo atender as demandas que são solicitadas no meu setor e os meus colegas de trabalho tentam ao máximo se comunicar, e essa interação é muito importante, pois as pessoas precisam ter consciência de que para haver a inclusão é necessário que, antes, haja empatia”.
A recepcionista Patrícia Marçal, que também participa da capacitação, disse que a convivência com o colega facilita o processo ensino-aprendizagem. “Aprender Libras não é fácil, mas com esforço estamos obtendo bons resultados. A convivência com o Marcos no trabalho tem sido importante, pois além de ajudar a intermediar conversas entre ele e os alunos podemos praticar a língua diariamente”, afirmou.