Na última terça-feira, 11, foi realizada uma cerimônia no Centro Universitário Imepac para a entrega do certificado de participação da instituição na Operação Lobo-Guará, do Projeto Rondon, sob a administração do Ministério da Defesa, que aconteceu entre os dias 19 de janeiro e 5 de fevereiro deste ano. O projeto tem como objetivo levar assistência social, educacional e médica às comunidades mais distantes do país e contou com a participação de oito estudantes e duas professoras do IMEPAC.
Na ocasião o Reitor José Júlio Lafayette, também recebeu, em nome do IMEPAC, o certificado pela participação da instituição de ensino nesta edição do Projeto Rondon, que aconteceu em Flores de Goiás (GO). “Desde que tomei conhecimento do projeto, fiz a adesão imediata porque sei que tem total compartilhamento dos valores que cultivamos no IMEPAC, pois está em nosso DNA transformar a vida das pessoas”, disse. “Espero que o projeto continue e que sigamos contribuindo, porque sei que somará muito para a formação dos nossos alunos e, mais ainda, na vida dos que são atendidos”, afirma o reitor.
O Ministério da Defesa coordena a maior iniciativa de extensão universitária do país, que tem como objetivo desenvolver ações que promovam benefícios permanentes para a comunidade e melhorem o bem-estar social, a gestão pública e a cidadania. Para alcançar esses objetivos, o Projeto Rondon conta com a participação de vários ministérios, incluindo Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Educação, Cidadania, Saúde, Meio Ambiente e Secretaria de Governo da Presidência da República.
Essa iniciativa é um esforço interministerial que conta com o apoio de instituições de ensino superior, estados e municípios de todo o país, visando a promoção do desenvolvimento da cidadania nos universitários e o desenvolvimento dos índices sociais nas comunidades atendidas. Desde o seu início há 17 anos, o Projeto Rondon já realizou 87 operações em 1.249 municípios de 24 unidades da federação, com a participação de 2.419 instituições de ensino superior e 24.128 Rondonistas (universitários e professores), capacitando cerca de 2 milhões de pessoas em todo o Brasil.
A coordenadora do curso de enfermagem Karla Walter lembrou de toda experiência vivenciada em campo. “Passamos juntos por aventuras indescritíveis, em uma convivência harmônica e saímos de lá renovados, com laços fortalecidos e a certeza de que mudamos a vida de muitas pessoas. Agradeço à oportunidade e espero sempre continuar multiplicando o conhecimento e as boas ações” disse.
O Projeto Rondon permite que os universitários tenham uma experiência de solidariedade e comprometimento social, bem como a possibilidade de aplicar conhecimentos teóricos em situações reais. Além disso, a participação dos universitários é uma oportunidade de ampliar sua visão sobre a realidade do país, conhecer novas culturas e promover a integração entre estudantes de diferentes regiões do Brasil, como uma forma de fomentar o desenvolvimento econômico, social e cultural dessas comunidades, ajudando a melhorar suas condições de vida.
O aluno Bruno Henrique de Melo Oliveira, do oitavo período de Medicina, conta que sempre quis participar de algum projeto como voluntário, e, quando soube que a faculdade iria participar, logo se inscreveu. “Eu sou estudante fruto de um programa social, o PROUNI. Se hoje eu tenho o privilégio de estudar o que amo é graças a essa iniciativa e oportunidade. Logo, isso transformou a minha vida e por isso quero também fazer diferença na vida das pessoas”, diz Bruno.
Outro rondonista, Gabriel José Feliciano, do 10º período de enfermagem, ressalta a importância de conhecer outra realidade e perceber a necessidade daquelas pessoas, a fim de atendê-las da melhor forma possível, para que compreendam e possam se tornar multiplicadores de conhecimento. Para o estudante, participar do projeto e conhecer as histórias dos rondonistas foi um grande privilégio.