Atualmente, é comum ouvirmos dos profissionais de recrutamento e seleção e headhunters (“caçador de cabeças”) que os profissionais de Engenharia e Tecnologia atendem o grupo de habilidades hard skills (habilidade técnicas), no entanto apresentam dificuldades em atender o grupo de atividades soft skills (habilidades comportamentais), também conhecido como people skills (habilidades com pessoas) ou interpersonal skills (habilidades interpessoais).

A formação em Engenharia e Tecnologia, naturalmente, desenvolve o grupo de habilidades hard skills, como raciocínio lógico, programação, tecnologia da informação e cálculos. No entanto tenho ouvido constantemente relatos de profissionais de recrutamento e seleção de empresas de segmentos diversos que os profissionais de Engenharia e Tecnologia apresentam dificuldades no grupo de habilidades soft skills, como atitude, comunicação, resolução de conflitos, pensamento criativo, pensamento crítico, tomada de decisão, empatia, ética, flexibilidade, liderança, motivação, paciência, persuasão, positividade, resolutividade, trabalho em equipe e gestão do tempo.

Surge então um questionamento: o desenvolvimento do grupo de habilidades soft skills é responsabilidade da instituição de ensino ou dos próprios profissionais?

Acredito que a maior responsabilidade seja do próprio profissional, no entanto o IMEPAC, pensando em formar um profissional preparado para os desafios impostos pelo mercado de trabalho, desenvolve esse conjunto de atividades nos alunos utilizando metodologias ativas de aprendizagem como gamification (gamificação), peer instruction (aprendizagem por pares), PjBL – Project Based Learning (aprendizagem baseada em projetos), simulação matemática e computacional, estudos de caso dentre outras.

Respondendo à pergunta inicial, o mercado busca por profissionais com habilidades hard e soft skills.

Por: Prof. Walter Rodrigues de Andrade
Coordenador do curso de Engenharia de Produção