O Projeto Rondon é uma iniciativa do Governo Federal em parceria com universidades de todo o país, com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento nacional e promover o bem-estar social.
Este ano, o Centro Universitário Imepac teve o privilégio de participar desse incrível projeto, na edição Batizada de Operação Lobo-Guará. O evento aconteceu no período de 18 de janeiro a 4 de fevereiro, o 32º Grupo de Artilharia de Campanha (32º GAC) apoiou a operação que foi desenvolvida dentro do escopo do Projeto Rondon do Ministério da Defesa.
“O interesse pelas diretrizes do projeto Rondon surgiu quando eu participei de um evento que aconteceu na cidade de Brasília-DF. A partir de conversas e citações, percebi o quanto esse projeto é incrível, quantas histórias positivas ele carrega e, principalmente, quão importante são a influência e a participação do Exército Brasileiro frente ao Projeto Rondon. Com isso tive a certeza da dimensão e riqueza que esse Projeto traria para a Instituição e para os nossos alunos do Imepac, afinal a troca de experiências que esses momentos proporcionam é fundamental para o crescimento de toda a comunidade acadêmica ”, destacou o Reitor do Imepac, José Júlio Lafayette.
O processo seletivo para participar do projeto foi uma tarefa que exigiu muito conhecimento e muita dedicação da parte dos professores e dos alunos do Imepac. Para isso foi realizado um estudo com informações aprofundadas sobre a realidade de 2 municípios contemplados pelo projeto Rondon, bem como foi feito um levantamento das informações e planejamento das ações a serem desenvolvidas para a comunidade. Vale ressaltar que a Instituição concorreu com diversas universidades do país e foi aprovada para participar do projeto. O esforço de toda equipe foi compensado e o Imepac corou seu primeiro ano de participação no Projeto Rondon.
Nas palavras do Reitor, José Júlio Lafayette, “A participação no projeto Rondon impacta positivamente a Instituição, pois demonstra a liderança do Imepac na região, fomos a única Instituição local aprovada para participar desse projeto. Com esse resultado, unimos nossas forças e demonstramos o nosso alto nível pedagógico. Atuamos, também, de forma efetiva em projetos internacionais, um deles é o projeto África, que tem como tema a Solidariedade Sustentável, e traz uma bagagem de conhecimentos excepcionais para a vida acadêmica dos nossos discentes”.
A classificação dos alunos do Imepac para participar do projeto aconteceu em duas etapas: a primeira, uma entrevista e a segunda em que foram avaliados os conhecimentos dos discentes sobre o Projeto Rondon e sua motivação para participar do projeto. Foram aprovados 10 alunos, sendo os 8 primeiros como titulares e o 9º e 10º colocados ficaram como suplentes. Desses 8 alunos 4 são graduandos do curso de Enfermagem e 4 do curso de Medicina.
As atividades do projeto iniciaram-se logo após o processo seletivo dos rondonistas. A professora Karla Walter, coordenadora do curso de Enfermagem do IMEPAC e do projeto Rondon, fez uma viagem precursora até o 32º Grupo de Artilharia de Campanha, em Brasília-DF, que faz parte da organização do projeto. Na sequência, a coordenadora foi para a Cidade Flores de Goiás-GO, município escolhido para receber o projeto Rondon devido à sua extensa área geográfica e número de habitantes – 14 mil habitantes, sendo 10 mil destes com residência em assentamentos rurais. Foram convidados a participar do projeto 22 assentamentos rurais e, por questão de logística, foi planejado um lugar/sede para otimizar a ida e o encontro da comunidade e dos rondonistas.
Os rondonistas do Imepac, juntamente com a professora Karla Walter, embarcaram para Brasília- DF no dia 19 de janeiro e ficaram hospedados no 32º Grupo de Artilharia de Campanha. Lá seguiram um cronograma de atividades e receberam orientações e treinamentos específicos, na sequência os rondonistas foram enviados para as suas respectivas missões, partindo para a cidade de Flores de Goiás e para os respectivos assentamentos rurais da região. No total, os rondonistas ficaram imersos durante 18 dias, entre treinamento, missão e feedback com a equipe do Exército Brasileiro.
As oficinas do projeto foram planejadas de acordo com as necessidades levantadas dentro de cada faixa etária da comunidade e incluíram diversas dinâmicas e trocas de experiências, a partir de diretrizes que englobaram a cultura, a educação e a saúde. O propósito foi abranger a todos, sem exceção, com isso foi possível, também, resgatar elementos da cultura local, a Quilombola. Foram trabalhados temas sobre saúde da mulher, saúde do adolescente, primeiros socorros e saúde do adulto, orientações e cuidados com o Diabetes e a importância da higienização e saúde bucal das crianças. E não parou por aí, diante das necessidades encontradas na comunidade, foi organizado um curso para orientação de gestantes e, ainda, foram realizadas visitas domiciliares a fim de oferecer orientações sobre a saúde em geral.
As dinâmicas foram repletas de entusiasmo, criatividade e descobertas sobre a cultura, a saúde e a educação. Diante da carência de brinquedos, as crianças da comunidade aprenderam confeccionar brinquedos com materiais recicláveis. Outro ponto que vale ressaltar foi a produção de panos de prato, valorizando a criatividade local e possibilitando uma fonte de renda para a comunidade. Estima-se que cerca de 1400 pessoas foram atendidas nas oficinas das zonas rural e urbana.
O Reitor José Júlio Lafayette exaltou a participação da equipe do IMEPAC no Projeto Rondon, enfatizando que as atividades desenvolvidas possibilitaram um intercâmbio com diversas áreas do conhecimento e regionalidades, propiciando trocas riquíssimas entre alunos, comunidade e e profissionais de diversas regiões. “Vivenciar realidades sociais é e isso, é transformador para os discentes”.
“O Imepac fez essa conexão e proporcionou essa transformação bidirecional, tanto na vida dos rondonistas quanto das pessoas beneficiadas por esse projeto. Com isso, graças ao apoio do Reitor José Júlio Lafayette, foi possível obter uma mudança na vida de tantas pessoas, alcançando um resultado não somente de semear o projeto educador, mas reproduzí-lo e perpetuá-lo, disse Bruno Henrique de Melo Oliveira, rondonista e aluno do curso de Medicina do Imepac.”
Para Isabella Amorim Arneitz Galante, rondonista e aluna do curso de Medicina do Imepac, “Foi imensurável participar do projeto”, ela ainda não consegue dizer com detalhes o quão transformador foi. Nos 18 dias em que esteve lá, aprendeu a valorizar coisas mais simples que passam totalmente despercebidas no nosso dia a dia. E, apesar dos obstáculos enfrentados, acredita que foi uma experiência única para todos. Ela segue muito feliz e grata por ter participado, e ensinado um pouco e claro ela aprendeu muito com esse projeto.
“Ser rondonista é levar esperança aos sonhos que morrem e depositar confiança no próximo que sempre estará em processo de mudança. Quero imensamente agradecer a coordenadora, Karla Walter, pela oportunidade e seriedade com que levou o projeto, desde a seleção até a execução das ações, sendo cautelosa no nosso bem estar com alimentação, alojamento e segurança. Também, quero agradecer à professora Hevelyn por não medir esforços em ajudar em nossas oficinas, pelo apoio moral e emocional e por ter abraçado o projeto. E, por fim, agradecer ao Reitor José Júlio Lafayette por conceder visibilidade para todas as pessoas envolvidas, dando aos alunos a chance de crescimento profissional e, assim, desejo que esse seja o primeiro de muitos outros que virão”, disse Gabriel José Feliciano, rondonista e aluno do curso de Enfermagem do Imepac.
.“Ser rondonista me fez “sair da caixinha” e enxergar de perto a realidade de pessoas que precisam de muita atenção e cuidado. Depois que participei do Projeto Rondon me sinto entusiasmada e engajada para o ajudar o próximo. O Imepac, principalmente a professora Karla e Hevelyn, cuidaram com zelo para a seleção dos alunos rondonistas, cuidando para que fossem alunos empenhados em ajudar as pessoas. O Impeac nos apoiou, comprando os materiais necessários para as oficinas, além de ter oferecido apoio logístico na nossa viagem até Brasília. Agradeço, imensamente, a cada pessoa do Imepac que esteve envolvida no Projeto Rondon. A ajuda foi crucial para a execução das nossas oficinas e para a capacitação de tantas pessoas que tivemos contato. Obrigada professoras Karla e Hevelyn, por todo cuidado e carinho com os alunos Rondonistas. Ao Reitor José Júlio, agradeço pelo Imepac ter participado do projeto. Foi engrandecedor, profissionalmente e pessoalmente. Espero que o Imepac participe outras vezes do projeto para que colegas da faculdade possam participar dessa experiência incrível, que além de favorecer o crescimento profissional, melhora nosso currículo para concorrer à residência” palavras de Marcelle Luiza Borges Barbosa, rondonista e aluna do curso de Medicina do Imepac.
“Sair da nossa zona de conforto já foi um desafio. A precariedade e o tamanho do território municipal também promoveram grandes desafios. O Imepac foi fundamental na contribuição desse projeto, atendendo todas as necessidades para sua plena realização. Deixo meu agradecimento às professoras, Karla e Hevelyn, que foram essenciais para a execução do projeto”, disse Paula Ariane Toneli Reis, rondonista e aluna do curso de Medicina do Imepac.
“O Imepac contribuiu de forma significativa na execução desse projeto, com todo apoio material, não medindo esforços para que nossas oficinas fossem realizadas da melhor maneira na cidade de Flores de Goiás. Agradeço à coordenadora Karla pela oportunidade e confiança que foi depositada, por todo suporte e seriedade que levou esse projeto e por todo amparo durante esses dias longe de casa. Agradeço, também, à professora Hevelyn, que nos apoiou e auxiliou durante as oficinas e por toda a dedicação em que levou esse projeto.
Gostaria de agradecer também ao Reitor José Júlio Lafayette por acreditar no projeto e ter concedido essa oportunidade, acredito que essa proposta do projeto, além de contar pontos no currículo para uma futura residência, conta pontos na vida do futuro profissional que seremos e dessa maneira especial gostaria de agradecer pois não voltamos de lá da mesma forma que fomos. E espero que esse seja só o Primeiro Projeto Rondon de muitos que o Imepac venha a participar, um projeto de grandeza nacional em que certamente nós deixamos a marca do Imepac”, palavras da Maria Eduarda Pereira Martins, rondonista e aluna do curso de Enfermagem do Imepac.
“Para ser rondonista é preciso várias habilidades, mas, acima de tudo, é necessário DESEJO de LEVAR A MUDANÇA, e esse desejo deve ser o guia para todas as atividades, antes e durante o projeto. Muitas são as adversidades durante os 18 dias de Rondon, mas a vontade de fazer e deixar a diferença na vida de cada uma daqueles que nos confiou a palavra deve superar tudo isto. O Imepac não mediu esforços para nos apoiar nessa missão. Tivemos todo material necessário para desenvolver todas as oficinas. Também tivemos suporte com as melhores professoras do IMEPAC, a agência de propaganda e o nosso Reitor que está sempre envolvido em todas as atividades. Deixo meu agradecimento ao Reitor e às professoras, que mostram como a equipe do IMEPAC é diferenciada e busca fornecer aos alunos vivências que vão além do ambiente de sala de aula.”, disse Mariana Resende, rondonista e aluna do curso de Enfermagem do Imepac.
“Foi uma experiência única e incrível. Foi algo que eu certamente passaria tudo de novo. É muito gratificante você saber que conseguiu passar adiante seus conhecimentos, e ver o olhar das pessoas de gratidão. Quero agradecer à Karla Walter por toda dedicação, paciência e carinho conosco nessa viagem, ela foi como uma mãe a viagem inteira. Quero agradecer ao Reitor José Júlio Lafayette, pela oportunidade, por todo apoio, você fez e faz a diferença na vida de muitas pessoas. O projeto foi incrível graças a seu apoio. Não deixe de se inscrever, não deixe essa oportunidade única passar, só podemos ser rondonistas uma vez. Caso seja selecionado, aproveite cada minuto e dê o melhor de si. projeto rondon muda vidas, inclusive a minha”, disse Nathália Rocha Mendez, rondonista e aluna do curso de Enfermagem do Imepac.
“Enquanto educadores, formadores e transformadores de uma sociedade, temos o privilégio de oferecer aos nossos alunos a oportunidade de vivenciarem a importância do trabalho em equipe, possibilitando visualizar o ser humano de forma integral como um ser multidimensional – físico, psicológico, social, espiritual, vivendo em uma família e na comunidade. Nessa realidade, tanto o docente como o discente aprendem juntos com a comunidade. Não são apenas os profissionais que levam o conhecimento, estes também aprendem muito, possibilitando ampliar habilidades que na prática são muito mais valiosas. Os maiores aprendizados são: resiliência, humildade, empatia, cuidado, amor ao próximo. Aprendizado a viver novas experiências e práticas de agir diante de várias situações, praticando a solidariedade, a humanização e a integralidade no cuidado levado às pessoas, grupos e comunidade, respeitando as particularidades em contextos culturais diferentes. Gostaria de agradecer imensamente ao nosso Reitor, José Júlio, por oportunizar essa experiência única nas nossas vidas. É um orgulho saber que fazemos parte de uma instituição que preza por valores tão nobres e diferenciais em nossa comunidade. E que a instituição não mede esforços para oferecer uma formação completa a todos que aqui estão, fazendo com que sejamos destaque nacional. O que tanto buscamos na formação dos nossos alunos, buscamos com afinco para que seja da melhor forma e mais incrível possível.”, disse Karla Walter, coordenadora do curso de Enfermagem do Imepac e do Projeto Rondon.