IMEPAC marca presença em evento internacional sobre inclusão e acessibilidade - IMEPAC

IMEPAC marca presença em evento internacional sobre inclusão e acessibilidade

Nos dias 15 e 16 de junho, o responsável pelo Núcleo de Acessibilidade e Atendimento Psicopedagógico – NAAP e membro da Comissão de Promoção da Acessibilidade – COPAC, Juliano Marques, participou da Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, considerada a principal feira do setor da América Latina.

A feira, que acontece em São Paulo, expõe as principais soluções em produtos e tecnologias embasadas em estudos, pesquisas e inovações. Os estandes proporcionam aos seus visitantes inúmeras palestras e rodas de conversa para atualização e aprimoramento profissional.

“Tal experiência nos leva a uma reflexão a respeito da nossa prática em um movimento, assim como estabelece Coutinho (2009): observação > reflexão > ação > avaliação > modificação (quando necessário) > seguir novas direções. Temos percebido que estamos caminhando no rumo certo, contudo, diante do crescimento rápido da instituição, precisamos estar atentos porque um detalhe pode tornar o ambiente acessível ou não”, disse Juliano Marques.

Outros detalhes observados nas palestras diz respeito às inúmeras referências aos autores Cook, Polgar e Hussey, como autoridades no tema ‘Tecnologia Assistiva’. “Os elegemos para nossa reflexão a respeito da nossa prática, pois estes, em suas perspectivas não adotam uma relação entre tecnologia assistiva e limitação da função, mas levam em conta o ser humano envolvido, ou seja, a tecnologia a ser implementada precisa passar por uma avaliação em quatro componentes: a atividade, o humano, a TA e o contexto (COOK; POLGAR, 2015)”, acrescenta Juliano.

O aluno do 7º período do curso de Pedagogia, Marcos Vinícius Guimarães Ferreira, representante discente na COPAC também participou do evento e observou que a feira, muito além de ser um lugar de comércio e troca de informação, é também um lugar em que os deficientes têm um sentimento de pertencimento. “Crianças com as mais variadas deficiências entram em contato com outros com o mesmo tipo de deficiência, mas que estão ali na condição de atletas, empresários, professores, palestrantes, que dão a essas crianças esperança e autoestima”, ressaltou Marcos Vinícius.

As observações coletadas serão organizadas e compartilhadas na próxima reunião do COPAC.