Escola também inova? - IMEPAC

Escola também inova?

As mudanças necessárias para educação são muito discutidas atualmente, mas o que queremos e o que sabemos sobre a construção desse novo espaço escolar?  Como educadores e familiares precisamos refletir sobre novos conhecimentos e práticas que possam direcionar este caminho.

A BNCC – Base Nacional Comum Curricular, traz novas concepções e diretrizes para que o aluno desenvolva, desde a Educação Infantil, competências e habilidades, favorecendo o protagonismo e a autonomia pela sua aprendizagem. O professor torna-se mediador do processo, tutor ou curador do conhecimento, no decorrer da educação básica.

Para isto, precisa-se reformular a escola e adotar novos métodos pedagógicos, espaços físicos, recursos didáticos e tecnológicos, como base da inovação educacional. No entanto, essa mudança requer a quebra de paradigmas e uma mente aberta e disponível para o novo, impulsionando o interesse para a construção do saber, tanto do aluno quanto do professor.

A fim de observar tais mudanças e como parte das atividades do Projeto Integrador, ao final da primeira quinzena de agosto, cerca de 40 graduandos do 6° ao 8° períodos do curso de Pedagogia e docentes do IMEPAC, realizaram uma visita à escola privada Avidus School em Brasília – DF. Essa escola possui uma proposta educacional bilíngue, em que seus alunos são imersos nas aulas em Inglês proporcionalmente à faixa etária. A metodologia de aprendizagem é baseada em projetos multidisciplinares com duração de um mês cada.  São utilizados recursos tecnológicos como tablets, impressora 3D, entre outros, em um espaço maker e há uma cozinha adaptada para as atividades pedagógicas, além de todo um espaço diferenciado e móveis adaptados para crianças. Também é oferecida uma alimentação saudável e há uma preocupação com a redução do lixo produzido por todos. Tudo isso potencializa uma aprendizagem vivencial, colaborativa, permitindo o protagonismo na construção do conhecimento, individualizando-se a aprendizagem e respeitando-se as particularidades de cada criança.

A visita nos mostrou que para alcançarmos uma educação inovadora, formando pessoas mais participativas, interagindo com o seu meio, é preciso ofertar métodos e caminhos que permitam a exploração e a criação de ideias, com o uso de metodologias ativas, que possibilitam o empoderamento dos alunos e a expressão de suas descobertas e conhecimentos. Nessa era contemporânea, plena de incertezas, concluímos que precisaremos aprender e desaprender, construir e desconstruir, para logo reaprender e reconstruir a nova escola.

Por: Laura Nascimento Espíndula; Maria Inês de Oliveira; Viviane Nobre de Andrade Assunção (Alunas do 8º período do curso de Pedagogia)